segunda-feira, 4 de abril de 2011

Memória Descritiva

Memória Descritiva
Tema – Um Acordar Diferente – “A Metamorfose” de Franz Kafka

“(…) Mas na porta do outro lado a irmã lamentava-se, baixinho: «Gregor, não te sentes bem? Precisas de alguma coisa?» Gregor respondeu para ambos os lados «Já vou, já vou!», apurando a pronúncia e fazendo longas pausas entre as palavras, esforçando-se assim por não dar a perceber nada de diferente na voz. O pai voltou, de facto, para o pequeno-almoço, mas a irmã sussurrou: «Gregor, abre a porta, por favor!» Mas Gregor nem pensava em abrir, antes dava graças a Deus por ter ganho nas suas viagens aquele hábito de fechar todas as portas à noite, também em casa. (…)”

Tu, ao contrário de Gregor, vais abrir todas as portas …o que encontras por detrás de cada uma delas?

O que foi pedido?
Mais uma vez, foi nos lançado o desafio, desta vez tornou-se mais difícil para mim, porque não era apenas só falarmos de uma coisa de nós mas sim de três, tínhamos que “entrar” em três portas, logo tínhamos que falar de três coisas diferentes.
Foi nos pedido um raid para projecto, um raid que ele também se dividia em três, num primeiro tirar varias fotos, num segundo escolher fotos com potencial e num ultimo as melhores fotos.
Foi nos pedido também três auto-retratos, esses que podiam ser preparados como por exemplo, termos modelos, acessórios etc.
Neste módulo também tivemos que ter um grupo, constituído por quatro pessoas, o meu grupo era formado por Bernardo Monteiro, João Macedo e Sara Lima. Tivemos que fazer um conceito de grupo, com o objectivo de passar para um storyboard de maneira a fazer um filme com seis planos, e cada porta representava uma coisa.
Por isso através dos nossos conceitos tivemos que passar para fotografia e filme.
Que resposta foi dada?
O meu conceito fala de um “criança” que tem uma brincadeira mas só lhe faz feliz por momentos, e essa criança cansa-se de tal brincadeira e de ser vista como criança, e espera por a felicidade verdadeira até que consegue encontrar.
Esta criança que eu falo no meu conceito não é uma criança mas chamo-lhe isso por ela gostar tanto de algo e por vezes essa coisa não lhe fazer feliz, a tal inocência das crianças.
E como conclusão do meu conceito, é como se fosse um crescimento, deixei de ser inocente e comecei a ver as coisas com clareza.
Depois os meus referenciais, não são apenas imagens ou textos que me inspiram mas sim que contam o meu conceito através de imagens, e como as imagens era quase sempre de crianças ou algo do género, comecei por ter a ideia de começar as fotos do meu raid num parque infantil, mas não podia ser um parque infantil qualquer, tinha que ser um parque infantil já velho, já com marcas do tempo, de maneira a que pudesse contar ainda mais sobre o meu conceito.
Já no auto-retrato, tentei meter uma “modelo” com um ar mais infantil, com um olhar de tristeza ou até insegurança e mostrando a sua inocência.
Em grupo, o nosso conceito foi acerca das pessoas por vezes serem egoístas, não pensarem nos outros, e como eles se podem sentir. Aquelas pessoas que nem sequer ouvem, não vêm as outras e nem sequer as deixam falar, ignoram as pessoas. Foi para mostrar que toda a gente tem o direito de uma opurtunidade, sem ser julgada a primeira vista.
Aspectos dignos de registo?
No nosso conceito de grupo inspiramo-nos um pouco nos três macacos sábios (o que não ouve, o que não vê e o que não fala). Os macacos é com o simbolismo de ‘não ouça o mal‘, ‘não fale o mal‘ e ‘não veja o mal’.


Nós é um pouco por o contrario, é a incentivar as pessoas a ouvirem, a verem e a falarem com as outras antes de as julgarem por o que quer que seja. INCENTIVAR AS PESSOAS A COMUNICAR!

Conclusão
O que gostei mais foi do raid fotográfico e do filme de cinema.
O raid porque tínhamos que estar sempre atentos a algo que desse jeito para o nosso conceito, com uma maquina atrás, sempre atentos a tudo, e o filme porque foi uma experiencia engraçada e muito produtiva. 

Audiovisuais- 3ª aula de Projecto

Mais Referenciais:


Esta fotografia, mostra a ilusão onde eu estava, será que eu tinha mesmo amor aquela brincadeira?


Nestas fotografias vejo a primeira porta quando queria ser crescida e vista como tal, estas crianças mostram tambem essa vontade.

















Esta fotografia já mostra, um pouco mais de paz, talvez o encontro da felicidade.




foto tirada por Joana Almeida
Nesta foto parece o encontro da felicidade porque mostra felicidade.


Foto tirada por Joana Almeida
Esta fotografia mostra o quanto chateada eu estava porque queria que me vissem com outros olhos.



Foto tirada por Joana Almeida
FELICIDADE!


P.s. os meus referenciais são fotos em que consigo contar a minha história e não apenas fotos em que me inspiro.

Audiovisuais- 2ª aula de Fotografia

Inicio das fotos a ver com o nosso conceito




Audiovisuais- 2ª aula de Cinema

Conceito de Grupo, o meu grupo é constituido por Bernardo Monteiro, João Macedo e Sara Lima.


As pessoas são complicadas de lidar umas com outras. Temos que aprender a lidar com os defeitos e quallidades dessas mesmas pessoas, ninguém é perfeito.
Se as pessoas aprendessem a lidar umas com as outras, a ouvirem as outras, a compreenderem o que as outras sentem, e a verem as outras de uma forma neutra, sem olharem para a cor, forma o mundo era bem melhor.

Iniciamos o storyboard.

(Depois meto aqui, porque ainda não esta completo)

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Audiovisuais- 2ª aula de Projecto

Tivemos a informação das notas que tivemos no mód. 4 de Design de Comunicação, e também ficamos a saber como melhorar os resultados.
Depois começamos a trabalhar, comecei por fazer alguns textos que tivessem a ver com a resposta ao meu desafio, alguns textos em que me inspirei na resposta, etc.. depois fui começando por fazer alguns referenciais.

Textos, baseados no meu conceito:
A brincadeira apenas me deixava feliz, em momentos, mas estava na ilusão que a brincadeira estava lá sempre para me animar, e para me fazer crescer, MAS NÃO!
A brincadeira só estava quando queria, quando precisava da tal criança que lhe depositava todo o seu tempo e atenção como mais nenhuma fazia, talvez as outras crianças já estivessem mais crescidas para caírem nisso, e isso era o que dava mais gozo a brincadeira em vez de ser a criança que estava sempre lá.
 Agora que penso, eu é que era a brincadeira e a criança só ia brincar quando lhe apetecia.
Apercebi-me passado algum tempo mas nunca é tarde.
Tudo tem limites e até a brincadeira ou a criança de alguém tem.

Na verdade, eu tornei-me numa pessoa mais madura, cresci, aquilo a que intitulei de brincadeira fez com que crescesse, aceitando-me como era, e assim consegui encontrar a verdadeira felicidade.
Sendo feliz, sem pensar, em comos, porquês, ou ses.. Assim gosto de ser feliz.

(significado ou porque de criança)
Voa, voa para outro mundo, que esse mundo te dê o que eu nunca fui capaz de dar, que amem e que tu ames bem mais que alguma vez foste capaz de amar, neste mundo a que intitulas de complicado. Quem disse que o complicado é mau? Apenas não foste forte o suficiente para te dares a este mundo.
Mas quem sou eu para falar nisso, sou apenas uma criança além da idade, pois não consigo passar dessa barreira porque não consigo deixar de acreditar de qualquer forma em contos de fadas, e em finais felizes, ou até melhor acredito que existem coisas que nem sequer têm final.
Sou sonhadora, infantil, chama o que quiseres, intitula-me de algo, pois é algo que adoras fazer, eu dou-te esse gosto como tantos outros que já dei, e tu mais uma vez, nem ai estavas para isso.
"Se não te deste a ninguém (...) magoaste alguém." Toranja
Carta da brincadeira para a criança, ou  vice versa, não sei.

Referenciais:

brincadeira de crianças.
A tal brincadeira que falo no meu conceito.
"em tempos encontrei a brincadeira..."











The end.- O fim
O fim da brincadeira ou de ser o brinquedo de alguém que eu nem sei ao certo.
"Mas cansei-me, descobri que não era nenhuma brincadeira."








Decidi ser apenas eu, sem nada por trás, como que de um dia para o outro confiasse mais em mim.
"Apenas fui eu..."








Quando deixei de pensar e esperei que acontecesse.
"(...) não pensei(...)"











Quando encontrei algo que me desse tranquilidade e felicidade espontânea.
"Comecei a ser feliz (...) encontrando a felicidade"









Sem pensar em tempo mas ficando feliz por caminhar com a felicidade.
"Não tinha que pensar como a manter ali (...)"










Ilusória Felicidade


envergonhada mantendo o sorriso aparente
séria pois era inevitável por vezez






quando me lembravam a pessoa que poderia ser
Por muito mal que poderia estar apresentava-me sempre com um sorriso em todas as situações.
Sorria para a vida, na esperança que ela sorri se para mim.
Esse dia chegou quando encontrei a felicidade. Pois aqui existia mas só por momentos, quando não existia eu agarrava-me aos momentos que existiam e a esperança que existissem mais.


EXPRESSÕES QUE ERAM TÍPICAS MINHAS


Verdadeira Felicidade

sempre a rir de tudo
sorriso natural
sempre a fazer palhaçadas
tentar séria mas é IMPOSSÍVEL
cara de quem foi apanhada como sempre
com vergonha


Todas estas caras são típicas minhas.
Aceitei-me como sou, e desde ai, riu muito, faço muitas palhaçadas mas sou feliz! E isso é o que realmente importa.

Audiovisuais- 1ª aula de Cinema

Visualização de um power point com conceitos básicos a ver com o CINEMA.

Invenção do Cinema:
A 28 de Dezembro de 1895, houve a 1ª sessão de cinema pelos irmãos Auguste e Louis Lumiérè, com um aparelho inventado por eles chamado Cinematografo.

irmãos Lumiérè
Cinematoscópio:
o cinematoscópio foi uma invenção do norte-americano Thomas Alva Edison de 1890, que usava "filme perfurado" (patente que se manteve ate aos dias de hoje) no interior de uma máquina. 

A persistência Retiniana:
 o conceito de persistência retiniana é conhecido por a fracção de segundos que a imagem fica na nossa cabeça depois de desaparecer.

Escala de Planos: 
A escala de planos é uma escala que usa a figura humana para dimensionar a realidade inserida no enquadramento (área do visor da câmara).


Plano de Pormenor – Enquadra um pormenor do corpo humano ou de um objecto.



Muito Grande Plano – Enquadra o corpo humano desde o meio da testa até ao queixo. 






Grande Plano – Enquadra o corpo humano desde o cimo da cabeça até aos ombros do personagem. Pretende mostrar a cara do personagem revelando com intensidade as suas expressões.






Plano Próximo – Enquadra o corpo humano desde o cimo da cabeça até à linha do peito. Estabelece uma proximidade em relação a um objecto ou a uma personagem.






Plano Médio – Enquadra o corpo humano desde o cimo da cabeça até à linha da cintura. Não revela ainda grande parte do ambiente envolvente, convertendo o personagem no centro das atenções.



Plano Americano – Enquadra o corpo humano desde o cimo da cabeça até aos joelhos.





Plano de Conjunto - Enquadra mais do que um personagem, mas não chega ao plano geral (totalidade das figuras). É um plano revelador dos pormenores da acção dos personagens e parcialmente do ambiente envolvente.





Plano Geral – Enquadra o corpo humano desde o cimo da cabeça até aos pés. Permite situar o personagem no espaço dramático envolvente.



Plano Muito Geral – Enquadra a totalidade do corpo humano mais o espaço envolvente. Permite uma visão bastante ampla do ambiente em redor do (s) personagem (ns).




Língua escrita e linguagem de audiovisuais:
à palavra- corresponde- o plano
à frase- corresponde- a cena
ao paragrafo- corresponde- a sequência

A junção de planos dá a cena e quando se termina a cena faz se a sequência. O produto final é, de certa forma, como um texto que deve fazer sentido para o público com o qual queremos comunicar.

Nota: 
Plano: unidade básica de linguagem audiovisual com significado.
Cena: conjunto de planos com sentido dentro do mesmo espaço dramático.

Cena: Onde? Quem? O quê?




Composição:

Definida a dimensão do plano (enquadramento), analisamos a disposição dos elementos dentro do enquadramento, aquilo que está mais próximo ou mais afastado do observador. Geralmente considera-se três níveis de composição de imagem:

  • o que está em primeiro plano (o que está mais próximo do observador);
  • o que está em segundo plano (aquilo que se encontra por detrás do primeiro plano);
  •  por último o plano de fundo (geralmente é o cenário).


Uma regra que ajuda a manter o equilíbrio na composição da imagem, é a regra dos terços. Esta regra considera que se dividirmos o enquadramento em três partes iguais, tanto na horizontal como na vertical encontram-se os pontos fortes da imagem.


A perspectiva: 
A perspectiva está relacionada com a altura em que se posiciona a câmara em relação ao tema enquadrado.

Perspectiva normal- quando a câmara se localiza ao nível do olhar de pé, quer dizer, o olhar da personagem está ao mesmo nível da câmara.


Perspectiva é um picado - quando a câmara está numa posição superior àquilo a que se filma, inclinada para baixo, em direcção ao chão. Se um personagem é visto de cima parece mais pequeno e dominado. O picado reduz a figura humana.


Perspectiva é um contra picado -quando a câmara está numa posição inferior àquilo a que se filma, inclinada para cima, em direcção ao céu. Se um personagem é filmado em contra picado, aparece engrandecido em relação ao observador. O contra picado sobrevaloriza a figura humana.


Os movimentos de câmara: 

Os planos podem ser fixos, quando não existe movimento da câmara ou terem movimento. Quando isso acontece, podemos efectuar panorâmicas, travellings ou zoom.

Panorâmicas - sempre que se executam movimentos para a esquerda, direita, para cima ou para baixo, mas 
com a câmara montada num tripé fixo.





















Travelligs - quando a própria câmara se desloca, seja sobre calhas, ou sobre rodas. (travelling in - aproxima ; 
travelling out - afasta).



Designa-se Zoom à ilusão de movimento criado pela utilização da objectiva zoom (possue distância focal variável). Zoom in - aproxima a imagem , ou fecha o enquadramento ; zoom out - afasta a imagem ou abre o enquadramento).

Movimento de câmara à mão - movimentos criados pela utilização da câmara à mão ou no ombro, e é caracterizado pelas oscilações típicas do andar e pela grande liberdade de movimentos.


Raccords 

Há quem considere o cinema a arte da elipse e do raccord. O conceito de raccord que remonta aos inícios do cinema, define-se como tudo aquilo que assegura continuidade, de plano para plano, dentro de um filme.

Exemplo de raccord de acção:
mudança de plano geral para plano próximo ( o corte é feito na acção, ou seja o personagem está na mesma posição, quando se muda de um plano aberto para um mais fechado). Isto cria o efeito de continuidade entre os planos.



sábado, 19 de fevereiro de 2011

Audiovisuais- 1ª aula de Projecto

Breve explicação no que irá acontecer no módulo.
Para projecto vamos fazer um raid fotográfico, que tem a ver com o nosso conceito individual.
Raid 1. explorar ideias (o maior numero de fotos possiveis em locais diferentes);
Raid 2: Selecionar/ Desenvolver uma ideia
Raid 3: Produto Final (6 fotografias com potencial)

Retrato:
conceito individual
fotos de 3 formas diferentes mas que demonstre o conceito.

Plano de Fotografia:
Desenho pintado do nosso plano para a fotografia e depois com a seguinte legenda: 1. Ideia/ Mensagem/ Conceito; 2. Adereços/ Figurinos/ Maquilhagem/ Cenário; 3. Iluminação/ Cor/ Enquadramento

Filme: 
Conceito de grupo
acção (como se traduz o conceito para a acção?)
6 cenas +- 3min. max.

Temporização: 
Banda sonora
Cenários: Desenhos, Pinturas, Fotografia (do próprio grupo)

Fizemos um quadro com a metodologia de projecto, e foi nos lançado o desafio.

DESAFIO:
Tu, ao contrário de Gregor, vais abrir todas as portas. O que encontras, por detrás de cada uma delas?

Resposta ao desafio (conceito):

Em tempos, encontrei uma brincadeira que me fazia ser alguém feliz mesmo que fosse só por momentos.
Mas cansei me, descobri que não era nenhuma criança para ter e ficar feliz com uma brincadeira e muito menos para brincar e deixar que brincassem comigo.
Já tinha passado a fase de ser criança e de brincar, queria que me vissem como crescida, insisti e até esperei mas não consegui.
Decidi deixar de pensar que poderiam ver me como uma pessoa crescida e apenas me comportar como tal. Mas como? Também não pensei, já tinha gasto demasiado tempo a pensar. Apenas fui eu, mostrei quem poderia ser sem nenhuma brincadeira e sem querer brincar.
A partir daí, passei por uma pessoa que poderia não ser crescida mas era A pessoa, já sem inocência.
Comecei a ser feliz sendo vista dessa maneira, encontrando a felicidade e sendo feliz por saber que a tinha já ali ao meu lado. Não tinha que pensar como a manter ali, nem valia a pena, nem quero saber o que irá acontecer com o passar do tempo, só quero viver o máximo que conseguir com ela ao meu lado.
Mesmo não tendo todas as brincadeiras e inocência, tenho e caminho com a felicidade, e ela é tudo.